O Tribunal de Justiça resolveu segurar, mais um pouco, a decisão sobre a greve dos professores em Arapiraca.
Então, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) resolveu fretar um ônibus, com destino a Maceió, direto ao gabinete do desembargador Alcides Gusmão. A convocação é feita pelas redes sociais para esta terça (1).
Sem diálogo entre Rogério Teófilo e Sinteal- e vice e versa- a greve de Arapiraca deixa milhares de alunos sem aulas. E atinge, também, o Governo do Estado. Mais uma vez Alagoas vai estar na rabeira dos índices nacionais de educação este ano porque a saída da greve virou um beco… sem saída.
Cabe ao desembargador Alcides Gusmão decidir: ao decretar a ilegalidade da greve, o clima entre sindicato e prefeito pode piorar (a greve em Arapiraca não é semelhante a dos professores em Maceió, apesar dos dos dois governos serem tucanos). Se for favorável à legalidade da greve, alunos da rede municipal seguem prejudicados.
Os destinos da paralisação em Arapiraca vão além – muito além- das interpretações jurídicas.
