A história de dona Patrícia de Melo Santos Nogueira é a mesma de milhares de mães brasileiras que procuram a Justiça para fazerem valer as obrigações do Estado que o próprio Estado finge não existirem.
O blog acompanha a história desta mãe de Viçosa desde o ano passado.
Ela esperou oito meses por um medicamento para a filha bebê, que sofre de uma síndrome rara e que deveria estar sendo tratada imediatamente.
Gente, foram OITO MESES de espera, entre a Justiça e o Estado de Alagoas, para obter o medicamento que custa R$ 14 mil.
Qual criança merece esperar tanto tempo por algo urgente? Qual mãe consegue assistir ao próprio filho ter convulsões na sua frente, com risco de morrer pela negligência estatal?
O medicamento chegou. Mas, aí, a dona Patrícia precisa aguardar, de novo, o tempo da Justiça para o resultado de uma ação por danos morais movida contra o Hospital de Viçosa, por negligência médica, envolvendo sua filha-bebê que ficou 50 dias internada na UTI.
A ação está nas mãos também de uma mulher: a juíza Juliana Batistela Guimarães de Alencar, que também deve ser mãe.
A ação
Patrícia move uma ação por danos morais contra o município de Viçosa.
Alega que nem houve atendimento nem acompanhamento adequado no parto da filha no hospital da cidade.
Internada 50 dias na UTI, a bebê foi diagnosticada com hipóxia perinatal, ou seja, privação de oxigênio.
A criança desenvolveu sequelas.
O caso deveria ser de urgência, mas obedece a uma incrível lentidão.
A espera cruel dói mais na mãe.
3 respostas
Indignação, é a palavra. Libera o medicamento, e liberta essa mãe do sofrimento. Uma bebê tão frágil, não merece está passando por tudo isso.
Não sei o porque de tanta demora pra resolver um caso que seria pra ter resolução imediata devido ao estado de saúde dessa criança! Esperamos respostas rápidas dos responsáveis por esse caso !
É de intristese com o descaso uma criança que precisa de bastante cuidados atenção e essa mãe nesse sofrimento a espera de ajuda mas os órgão que cuida do caso nessa demora isso é uma vergonha pro nosso país que Deus dê força pra essa mãe que além de sofrer pela filha tem que tá correndo atrás dos direitos