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À BBC, Aldo Rebelo mostra que órgãos de investigação criminalizam atividade política

Brasilia - Entrevista coletiva do ministro dos esportes ,Aldo Rebelo

Merece ser lida a entrevista do ex-ministro Aldo Rebelo (PC do B), sobre os mais recentes acontecimentos políticos no país. Veja aqui

Merece porque o ex-ministro aponta que existe uma tentativa de criminalização da atividade política no Brasil e transformar o povo em tutelado.

O alagoano Aldo Rebelo faz um retorno histórico: o período regencial no Brasil, quando o imperador Dom Pedro I abandona o Brasil, deixa o filho aqui, com 5 anos e o país passa a ser governado por regências.

O Brasil tinha um imperador, sem trono. Traça o paralelo com Michel Temer: tem a cadeira de presidente. Mas, não carrega a legitimidade.

Talvez não é por acaso que Aldo Rebelo remonte ao Império na entrevista à BBC Brasil.

Em 12 de novembro de 1823, o imperador Dom Pedro I dissolveu Assembleia formada por representantes da elite brasileira, que deveriam seguir os interesses da Coroa. Mas, alguns integrantes viam de forma diferente o Brasil.

Para “criminalizar” a Assembleia e dissolvê-la, Dom Pedro I dizia que os deputados estavam perjurando juramento de defesa da integridade do Império e as garantias da independência.

Criminalizado o parlamento, foi desintegrado.

Que fique claro: Aldo, na entrevista, faz defesa das investigações levadas adiante pelos conhecidos órgãos oficiais.

Mas, enxerga na tentativa de criminalizar a atividade política no país o levantamento da descrença tão popularizada: “Todos os políticos são iguais”.

Daí os espaços vazios são ocupados por quem sai em defesa da “honra” brasileira.

Veja entrevista completa à BBC

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