Witzel pede impeachment de Bolsonaro; presidente diz que não renuncia

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), defendeu nesta quinta-feira (27) a renúncia de Jair Bolsonaro, que usou o celular pessoal para distribuir mensagens que incitavam apoiadores a irem às ruas pedindo o fechamento do Congresso Nacional.

Pressionado, Bolsonaro admitiu a mensagem e pediu a ministros que não compareçam a atos anti-Congresso.

Segundo Witzel, a resposta contra o presidente é o impeachment, segundo a Folha de São Paulo.

Bolsonaro, em live nas redes sociais, disse que não renuncia ao mandato.

“Não vou renunciar ao meu mandato, não vou dar dinheiro para imprensa”,  disse, de acordo com registro do Terra.

Na última terça-feira, 25, o BR Político noticiou que Bolsonaro usou seu Whatsapp pessoal para compartilhar dois vídeos que o apresentam como uma espécie de mártir e convocam para protestos marcados para o dia 15 de março, em defesa do governo e contra o Congresso Nacional e o STF. Durante a live, Bolsonaro negou que tenha compartilhado vídeos em apoio às manifestações.

O presidente também afirmou que há projetos de lei de interesse do governo e que, segundo ele, estão parados nas casas legislativas. “Alguns dizem que não tenho articulação com o Congresso”, afirmou. O presidente pediu ao Parlamento que coloque em votação Medidas Provisórias (MPs) em pauta para não caducarem. Ele citou a MP que criava a carteira digital de estudantes e a que dispensava empresas da obrigatoriedade de publicar balanços em jornais, que perderam a validade antes de serem votadas.

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