Uma análise das candidaturas de Valéria, Lenilda, Cícero e Ricardo

Valeria Correia (PSOL), Lenilda Luna (UP), Cícero Filho (PC do B) e Ricardo Barbosa (PT) são bons nomes que as eleições deste ano mostraram aos maceioenses, porém muito distantes de conquistar a Prefeitura da capital alagoana.

Não por incapacidade ou propostas ruins ou a falta de discurso mais próximo das ruas.

Ao contrário.

Há mistura de falta de estratégia de comunicação e contexto improvável para alguns partidos.

E isso em uma época de fortíssima presença das redes sociais, fundamentais para eleger um candidato (mais que o horário eleitoral no rádio e na TV e o dia a dia mostra isso)

A UP, de Lenilda Luna, voltou sua artilharia para denunciar o fascismo, pauta ampla demais a uma cidade e um povo tão cansados de irem às ruas por faltar água ou luz em casa ou transporte escolar.

Valeria Correia saiu recentemente de uma eleição na UFAL. Nas redes sociais, não havia conexão entre os jovens e suas propostas. Pode ser um bom nome para a Assembleia Legislativa, se ela (e o partido) quiserem. O futuro dirá.

Cícero Filho aproveita suas chances mas o PC do B escolheu, em Alagoas, a posição de nanico, mesmo para Cícero Filho,  com mais de 11 mil seguidores no Instagram e linguagem que parece interessante nas redes.

Ricardo Barbosa é, de longe, quem tem mais experiência em casa legislativa (foi vereador) e campanhas eleitorais. Os dois debates que participou atestam sua capacidade argumentativa porém é filiado ao PT de Alagoas, cuja prioridade é eleger Paulão a federal e construir a secretaria de qualquer coisa ao pessoal do Paulão.

Talvez se a esquerda construísse nomes coletivos, o cenário poderia ser diferente.

O que você acha?