Chamado de último anarquista, Walfrido Pedrosa de Amorim, o Nô Pedrosa, 78 anos, foi assassinado no dia 23 de dezembro, no bairro da Mangabeiras, e será enterrado nesta terça (26), às 15 horas, no cemitério Parque das Flores, em Maceió.
Nô foi assassinado junto a José Márcio dos Santos, 39 anos, dentro da casa de Pedrosa, no bairro de Mangabeiras. Ninguém foi preso pelo crime. A Polícia Civil ainda não divulgou linhas de investigação.
Nô Pedrosa nasceu em Santa Luzia do Norte, em 7 de setembro de 1939. Teve atuação de destaque na ditadura, em especial na imprensa operária. Chegou a ser preso pelos militares. Em 1990, converteu-se ao anarquismo.
Era funcionário público municipal (trabalhava na escola municipal Cícera Lucimar, no bairro de Mangabeiras). Em protesto contra o capitalismo e a cultura de consumo, levava uma vida simples.