O que fez os acordes se unirem neste final de semana de julho, do ano 2025, em todas as regiões desse país?
Foi o grito da arte, da beleza e da liberdade corroborando com a justiça do país, que demorou mas enfim colocou uma tornozeleira no ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os crimes de Bolsonaro são tantos, que fica difícil para a população escolher por qual motivo se regozija ao vê-lo tornado réu e agora controlado pela justiça.
Capitais como Recife e Porto Alegre, manejaram a arte da música nas ruas, entre muitas outras que também manifestaram alegria popular em ritmo festivo, como sói acontecer quando a liberdade impera.
O Brasil ansiava por este momento, de tanto que foi obrigado a esperar por ele. Assim, mesmo sendo considerada ação mínima diante da gravidade dos feitos e falas de Jair Bolsonaro, que com sua família articula traição à pátria e extermínio da sociedade brasileira, a comemoração foi intensa!
Quem chorou de 2018 a 2022, sabe o que é reprimir sentimentos, acuado dentro de uma história política desumana. E precisava de música, dança, poesia e esperança para fortalecer a identidade pátria, no chão onde nasceu e vive.
Nós, que corroboramos com os que desejam mais celeridade e intensidade nas ações da justiça brasileira (que segue classista) também celebramos o pequeno ganho, mas não fechamos os olhos ao porvir.
A militância não pode dormir agora.