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Silenciar sobre Bolsonaro será a melhor política?

Desde o início deste governo tacanho que a inteligência percebeu contínua produção de fatos grotescos para que tivessem a serventia de cortinas de fumaça. No entanto, nestes meses com aparência de retrocessos seculares, também vimos que não ficou nisso, e aos poucos as aberrações vão minando a saúde mental de muitas pessoas.

Sim, tínhamos um modelo de Brasil instituído no imaginário coletivo, com características de direita e esquerda já legitimadas pelo senso comum, fossem fidedignas ou não.

Bolsonaro nos trouxe juntamente com a alquimia de Steve Bannon o submundo das mentes poluídas pela filosofia de Olavo de Carvalho e toda a enxurrada de medievalismo comportamental em conluio com a face mais predatória do capitalismo ultraliberal, e deu nisso tudo aí.

Um reino de Thanatos institucionalizado. Carente de análises que nos façam compreender que ninguém está a salvo se não for rico.

A crise generalizada começa a despontar, mas são os mais sensíveis que recebem os dardos envenenados antes que os outros e muitos estão aderindo a uma campanha por silenciamento sobre as declarações intestinais de Bolsonaro como estratégia de invisibilização (?) do mesmo e proteção da saúde mental.

Não apoio esta iniciativa nem endosso tal perspectiva.

Que tal atitude ocorra no âmbito pessoal, nós respeitamos, pois cada um conhece seu limite e é justo que procure alívio. No entanto, nós que escrevemos e falamos não podemos conceder qualquer tipo de trégua a Bolsonaro.

Nossas vozes precisam mesmo é buscar mais unificação, fortalecendo as correntes da resistência.

Política é ciência e pede sempre mais estudo sobre as artimanhas do poder, para que o conhecimento nos possa salvar, também.

Uma resposta

  1. QUEM APOIA COMUNISMO E LULA-LIVRE NÃO TEM AUTORIDADE PARA FALARA MAL DE NENHUM POLÍTICO.
    É COMO DIZ AQUELE DITADO: “O ROTO FALANDO DO ESFARRAPADO”.

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