Após cancelamento de show por falta de pagamento, artistas locais movimentam redes sociais denunciando diferenças de tratamento. O caso ocorreu no dia 23/06 em um palco na Praça Marcílio Dias no Jaraguá.
Na expectativa da apresentação, artistas foram surpreendidos com o desligamento de equipamentos pouco antes do horário acordado para início do show. Eles veem constrangimento e punição na diferença de tratamento e de cachês.
Confira a nota:
NOTA DE REPÚDIO
O Fórum da Música de Maceió vem repudiar com toda veemência mais um triste episódio da política cultural nefasta e abjeta promovida pela gestão do prefeito JHC.
Como se não bastasse o constrangimento do uso do dinheiro público com shows milionários, cujos caches beiram 1 milhão de reais para uma única atração e o envio de 8 milhões de reais para escola de samba no Rio de Janeiro, os artistas locais, reais fazedores da cultura maceioense, são punidos com os pífios cachés e total falta de respeito em suas apresentações.
Após articulação com a Fundação Municipal de Ação Cultural FMAC, que também é conhecida como Casa de Shows da Prefeitura de Maceió, os artistas do Coco e do Forró Pé de Serra conseguiram um polo para se apresentarem no luxuoso São João de Maceió. Gabriela Cravicanela e Poesia Musicada no Pandeiro deveriam abrir essas apresentações no dia 23/06, na Praça Marcilio Dias – Jaraguá, mas foram surpreendidos com a informação de que os equipamentos seriam desligados, mesmo já tendo feito a passagem de som, ensaiado durante dias e terem mobilizado fãs e amigos para irem à apresentação.
A informação passada para os artistas pelo responsável pelos equipamentos era de que o serviço não seria prestado por falta de pagamento. Não é nenhuma novidade para a cultural local, que já chegou a amargar meses de atraso para receber.
A Fundação Municipal de Ação Cultural foi procurada pelo Repórter Nordeste e, em nota, lamentou o ocorrido. Também garantiu a participação dos artistas em Maceió e busca solucionar o problema entre a empresa contratada para a montagem de palcos e suas prestadoras de serviço.
Confira o posicionamento da FMAC:
“A FMAC lamenta o ocorrido e informa que está trabalhando para solucionar o problema entre a empresa contratada para montagem de palcos e suas prestadoras de serviço. A Fundação está cumprindo rigorosamente o que está previsto nos contratos para a realização do evento, que está acontecendo sem nenhuma ocorrência desta natureza em qualquer outro palco da cidade. Trata-se, portanto, de uma questão localizada. A Fundação aproveita para reiterar que os artistas em questão terão seu espaço garantido em Maceió.”
