Agora ex-secretário de Infraestrutura, Rui Palmeira vai em busca de uma das 27 vagas na Câmara para permanecer à frente do PSD, de Gilberto Kassab, em Alagoas.
Se perder, muito dificilmente terá condições de reclamar a posse do partido. Afinal, precisará eleger ao menos um deputado federal em 2026, o que não conseguiu ano passado.
Mas também: se perder, é o enterro eleitoral de uma trajetória familiar que começou no império.
O avô de Rui, também Rui, foi senador. Não quis disputar o Governo alagoano.
O pai, Guilherme, quase emplacou a vaga de vice-presidente da República. Caiu num escândalo. É a história. E terminou como ministro do TCU.
Rui foi eleito e reeleito prefeito de Maceió. Seu segundo mandato foi uma tragédia, o oposto do primeiro. O entorno diz que não. Basta olhar as eleições de 2022 e ver quantos votos o ex-prefeito teve em Maceió.
Se Rui for eleito vereador, terá chance de reconstruir a própria trajetória profissional na política.
Perdendo, não terá capacidade de barganhar espaço nenhum. Nem talvez volte a ser secretário.
É o que rege a turma dos negócios.