Discussões partidárias, ideológicas, e jogos de interesse. Maceió apática, à parte, esquecida na própria covardia social.
Discutir política com usuários de jargões se revela a mais ineficaz das lutas, e por tantas vezes, silenciamos e observamos o engolfar barulhento dos apegados às tradições.
A gestão de permanência do prefeito Rui Palmeira é desprovida de sensibilidade histórica, haja vista, a sequência de empoderamento do sobrenome herdeiro, que já tem previsão de cargos vencidos em cerca de dez futuros pleitos. Bem assim!
Já é possível fazer previsões dos cargos que disputará (e ganhará) dentro do mapa partidário que ajuda a manter, com atuações arcaicas, opressoras, legitimadoras do mando e mantenedoras da miséria social.
De onde vem esse gosto em deslizar ao chão feito tapete para estes políticos pisarem sobre os nossos direitos, anseios e necessidades humanas? Por que o oprimido venera o opressor?
Há ideologia em cada toque do poder. Exercício de força e convencimento! Se não for por bem, seja pelo mal proceder; com perseguições, negações, censuras. Rui e suas equipes sabem como manejar estas ferramentas muito bem, para azar de Maceió.
Como enfadados, seguimos, a olhar o tempo e talvez dar milho aos pombos.
Território de limpeza étnica, classista, Maceió finge paz, enquanto mata moradores de rua e outros mais.
Como é lindo ver os pombos!
Maceió hiberna, em fraca resistência, convidando os esquecidos a permanecerem do lado de fora do baile.