O senador Rodrigo Cunha disse que existe espaço no orçamento para aumentar o valor do auxílio emergencial.
O que basta? “Vontade política”.
Eis o raciocínio dele: “Basta recordar que antes da criação do auxílio, o Governo Federal também propôs um valor muito baixo sob argumentos de dificuldade orçamentária. Pouco depois, com o decreto de calamidade e o orçamento de guerra aprovados pelo Congresso, quaisquer dificuldades financeiras ficaram superadas”.
Cunha diz que, além de estarmos no “auge da pandemia” ainda não existem “perspectivas de sair breve dessa situação”.
E o quê ele propõe?
O senador pediu um estudo à Consultoria de Orçamento do Senado Federal em busca das “soluções orçamentárias que viabilizem esta demanda”.
O que ele sabe, de antemão?
“acredito que a solução orçamentária não poderá ser também sacrificando outros investimentos essenciais, como pretendia o texto inicial da PEC Emergencial, que pretendia retirar uma previsão constitucional de investimentos na área da saúde e educação”.
E segue: “Gastamos muito no país, mas muitas vezes gastamos mal. A lógica da construção do orçamento público precisa ser urgentemente revista, dando prioridade ao investimento em políticas públicas de resultado, com análise detalhada e através de dados da sua eficiência”