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Reitora da Ufal anunciará que está fora da eleição da universidade; ela nega

Marcelo Palmeira se reuniu com Valéria Correia, Reitora da Ufal, para apresentar o projeto do Hospital Materno Infantil. Foto: Pei Fon/ Secom Maceió

A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, anuncia, nas próximas semanas, que não vai disputar a reeleição, segundo o blog ouviu de pessoas próximas à dirigente da universidade.

Ouvida, Correia, que está em Brasília, negou a desistência (ver mais abaixo).

A reitora levou em conta o desgaste de ações do Tribunal de Contas da União que determinaram o corte salarial de professores da universidade e o momento político: Valéria Correia é de esquerda, agrega partidos hoje na “lista suja” da era Jair Bolsonaro e a questão ideológica supera o entendimento político- o que pode tensionar as relações e prejudicar alunos, professores e técnicos.

A eleição para a reitoria será em outubro. A comunidade acadêmica escolhe os mais votados em uma lista com 3 nomes, enviados para o presidente da República, que já anunciou que não seguirá a ordem, como acontecia no Governo Lula.

O grupo da reitora defende o apoio ao vice-reitor José Vieira. Ele deve enfrentar Josealdo Tonholo, ligado a Rachel Rocha e Ana Deyse Dórea.

Um terceiro candidato tem apoio do PSL, partido de Bolsonaro, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub: Alexandre Toledo, crítico do movimento estudantil e dos “super salários” dos professores da Ufal.

‘Não existe desistência’

Valéria Correia negou que vá desistir da disputa eleitoral. “Não existe isso, o quadro político da universidade está sendo discutido”, analisou.

De acordo com ela, em junho sai o edital para a inscrição das chapas.

Presidente da Fapeal é consenso

O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal), Fábio Guedes, aparece como nome na disputa para reitor. Mas, Guedes tem repetido que só entra na eleição se José Vieira, Josealdo Tonholo e Alexandre Toledo desistirem da concorrência, o que não deve acontecer.

A proposta de Fábio Guedes é uma gestão compartilhada com representantes de todos os grupos.

Rachel Rocha e Ana Deyse Dórea- a secretária de Educação de Maceió- não apoiam Fábio Guedes “de jeito nenhum”.

Extraoficialmente, na Associação dos Docentes da universidade, o nome considerado “mais palatável” na disputa é de Josealdo Tonholo. Há críticas com Alexandre Toledo: “Ele não sabe se é monarquista, liberal ou conservador. Não conversa com técnicos nem com estudantes e reclama dos professores. A questão ideológica, para ele, está acima de tudo”. Lembrando: essa não é a posição oficial da entidade, mas de alguns integrantes.

4 respostas

  1. A UFAL precisa de mais apoio do MEC para fortalecer e consolidar pesquisa, ensino, extensão e inovação, visando melhorar a qualidade de vida dos cidades de Alagoas e do Brasil como um todo. A UFAL possuem um quadro de docentes e técnicos administrativos capacitamos e dedicados a firmação de recursos humanos que tanto Alagoas e o Brasil precisam. Para tal, a UFAL precisa modernizar e ampliar sua infra-estrutura. A UFALpossue vários programas de pós-graduações na iminência de mudar de conceito junto à capes, em que para tal precisamos de mais oxigênio (apoio do MEC). Na UFU, enquanto estivemos na qualidade de Diretor de Pesquisa, no período de dezembro de 2012 a janeiro de 2017, modernizamos e adequamos a infraestrutura de 96 laboratórios de pesquisas. Isto via edital com recursos próprios, somando um montante em torno de 7,5 milhões. Este fato contribuiu de forma significante e efetiva para o fortalecimento da pesquisa e inovação. A UFAL tem uma demanda reprimida por infraestrutura de pesquisa. Precisamos de apoio do governo, por meio de editais Tc-infra para melhorar e amplificar infraestrutura de pesquisa no âmbito da UFAL. Essa infraestrutura refletirá no fortalecimento do ensino, extensão, pesquisa e inovação, bem como na pós-graduação.

  2. A UFAL precisa de menos partidos políticos e menos alienação da massa estudantil ! Pensamento deve ser livre e crítico! Falta segurança nas universidades, pois essa política de socialista, de esquerdista, de direita política, essa quebra de braço, impede a atuação da política de segurança! Esse negócio de paz e amor só se aplica a países que possuem cultura no ramo da educação e não num país violento igual ao nosso! Brasil é um país de democracia e capitalista sim, apesar de muitos universitários se denominar socialistas, mas que usam um iphone em meio a outros que passam até fome ! Além disso, a falta de interesse dos professores complicam ainda mais. Os estudantes não têm culpa da falta de aumento, mas mesmo assim, reitores, professores e outros funcionários públicos param as atividades, prejudicando os alunos. Está ruim ser servidor de universidade? pede exoneração do cargo! Precisamos de uma universidade pública segura, com mais tecnologia, com mais prioridade e responsabilidade para com os estudantes! UFAL não é Bolsonaro, não é Dilma e muito menos Luiz Inácio, UFAL é Conhecimento e ciência !

  3. kkkkkkkkkkkk. Ufal precisa de menos políticos! O estudante deve ser a coisa mais importante! Os servidores incluindo os professores deveriam trabalhar mais pois muitos só marcam presença para fazer as unhas e fazer greve! Deveria ser proibido a política dentro de todas as instituições, pois não interessa quem é lula livre e nem bolsonaro. Segurança já dentro do campus, para isso temos a PF para atuar lá! Absurdo, umas onças velhas dentro das universidades utilizando os estudantes para lutarem por causas políticas de partidos! Manipuladores ! Nem reitor nem político devem ser reeleitos! A Ufal não pertence a partido político algum!

  4. Sou monarquista SIM! O Império do Brasil conviveu com os partidos liberal, conservador e republicano, no final do II Reinado de d. Pedro II.
    Hoje o quadro político é bem mais complexo, agregando progressistas e revolucionários.
    Um Reitor precisa dialogar internamente com todos eles e, externamente, ser o canal de diálogo com o MEC.
    Por uma universidade mais produtiva e menos perdulária, antenada com o desenvolvimento do estado de Alagoas!
    Menos estado, mais liberdade econômica; menos assistencialismo, mais prosperidade e autonomia!

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