BLOG

Quantos mais morrerão na faixa azul em Maceió?

A pergunta é do policial militar Douglas Holanda, pai de duas filhas e viúvo de Pollyanna Cardoso da Silva, de 43 anos. Em 13 de março- exatos 90 dias- ela caiu de uma moto e foi atropelada por um ônibus, na faixa azul da avenida Fernandes Lima. Com Pollyanna, Douglas tinha uma filha de dois anos.

“Eu me pergunto porque não existe fiscalização da DMTT na faixa azul. Quantos outros viúvos e viúvas serão necessários para que exista controle do tráfego naquela faixa?”

Douglas e Pollyanna, morta na faixa azul da Fernandes Lima em Maceió

Quando foi implantada, a faixa azul tinha câmeras fiscalizando o trânsito e multando quem pegasse carona num corredor que é exclusivo.

Ao longo do tempo, vieram as exceções, retiraram as câmeras e a DMTT- como se vê- não tem mais o controle de uma boa ideia numa cidade com poucas ideias quando o assunto é trânsito.

“Minha mulher por imprudência mas se a faixa azul tivesse funcionando como deveria, tenho certeza que ela e outras tantas pessoas estariam vivas”.

É um recado duro. E necessário.

SOBRE O AUTOR

..