Ninguém ainda sabe o que fazer com a exagerada quantidade de institutos mantidos com emendas parlamentares e isenções tributárias.
Eles criaram um SUS paralelo, aproveitando a intencional desorganização da saúde pública. E também o caos da saúde privada.
Quase toda a população alagoana depende do SUS. Ontem, a Defensoria Pública divulgou que conseguiu na Justiça mais um bloqueio das contas do Estado para pagar o tratamento de uma mulher com leucemia. Porque o poder público nega comprar um medicamento fora da lista do SUS.
Resultado? Mais uma ação, que vai se juntando a outras, milhares delas. Muitas nem darão mais tempo, outras ficarão obsoletas porque as sequelas são irreversíveis.
Nega-se tratamento aqui mas aceitam dali institutos pendurados na máquina pública e que nunca serão autosustentáveis. Porque a crise significa dinheiro mesmo que ele venha em condições tão crueis.
Seria preciso a colaboração de todos os poderes e instituições.
O problema é: quem se habilita?