Até pela tragédia em seu recente passado, a Alemanha foi obrigada a adotar medidas duras para desidratar a extrema direita. O governo de Olaf Scholz quer cortar o financiamento dos grupos.
No Brasil, os extremistas correm para deletar vídeos do Youtube com conteúdos golpistas. Em Alagoas- um país à parte- silêncio lapidar das instituições, infestadas por estes seres rastejantes, de natureza dúbia, abolentados nas máquinas públicas, quase uma propriedade privada.
O rastro do dinheiro ajuda a explicar quem e como estes grupos são financiados. E creia, amigos leitores: não é de graça, ao menos aos que ocupam a cúpula destas estruturas.
Estamos falando de criminosos que até pouco tempo ocupavam a frente dos quartéis. E em Alagoas contaram com a ajuda da Polícia Militar (seguranças particulares), omissão dos conselhos tutelares (os golpistas transformaram crianças em escudos humanos) além da Polícia Civil (ao menos uma pessoa agredida denunciou o caso e nada aconteceu).
Nosso marco civilizatório não está na quantidade de “empregos” em clubes de tiro espalhando-se mais rápido que cupim na madeira. Mas em instituições combatendo o bom combate.
E isso exige coragem, com menos cerimônias e medalhas e mais ações para um mundo melhor e um ser humano menos cercado de injustiças.