O PSDB de São Paulo trabalha com uma estratégia política que não apenas fortalecerá a representação de seu mais cotado candidato, como alargará a projeção dos nomes de Ricardo Tripoli e José Anibal, o primeiro vice-lider do partido na Câmara dos Deputados e o segundo, secretário de Minas e Energia do Estado.
A maior cidade da América Latina, é também um forte do partido. Que no enfrentamento aberto, principalmente ao PT, tornado seu principal adversário no cenário político nacional, é uma base de organização política com vistas a 2014.
O governador Geraldo Alckmin, assessores e secretários, assim como toda a cúpula do PSDB sabem que o nome de Serra passará com vantagem nas prévias, que mobilizará milhares de filiados, fomentando no interior do partido o clima de adesão ao nome daquele que disputará as eleições.
Mas não é apenas isso, a própria imprensa voltará o foco na direção de Serra, que pelo histórico de disputas à presidência da república fala ao imaginário da nação. O candidato apoiado pelo governador acumula benefícios de ordem objetiva e subjetiva, ambos importante para a vitória de qualquer candidato.
Tripoli e Anibal, participarão das prévias sabendo que nesta disputa ninguém perde. Ao contrário dos partidos componentes da chamada esquerda brasileira, que tendem a sustentar o estrelismo de nomes isolados, diminuindo o campo de possibilidades representativas em pleitos eleitorais, os partidos da chamada direita nacional estão trabalhando estratégias sutis de mobilidade interna, apresentando possíveis lideranças representativas.
Nesse xadrez, a sagacidade será um instrumento valioso, e o troféu de 2012 influenciará no próximo biênio.
