Voucherização da educação é um tema levantado com pioneirismo pelo Repórter Nordeste através do Blog do Odilon.
No link Como a Assembleia prepara a privatização do ensino público em Alagoas? – Repórter Nordeste podemos encontrar essa abordagem.
Este entre outros motivos, fez com que professores da rede pública em Alagoas se unissem para criar um movimento focado na defesa da educação como bem social comum, que precisa seguir pública, laica, democrática e de qualidade para todos .
Um dos criadores explicou ao blog:
” O Coletivo Educação não é Mercadoria é composto por professores das redes estadual e municipal de educação. Vem com o objetivo de fomentar a discussão em torno das políticas públicas, mas também para organizar o sindicalismo classista e fortalecer ações da categoria junto ao Sinteal”.
As redes públicas municipais e estaduais de educação vivem momentos críticos, saindo a primeira de uma greve que se estendeu por 33 dias, estando a última em greve desde o início deste mês.
A dificuldade de diálogo dos gestores com a categoria se expressa em perseguições e ameaças, amarrando a negociação salarial em patamares baixos enquanto fluem em repasses injustificados para as áreas de festividades e poder legislativo.
O índice de adoecimento dos educadores alagoanos segue alto, enquanto a perspectiva de melhoria para condições de trabalho e valorização salarial não desponta para futuro breve.