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Professores contratados e a escravidão alagoana

Senhores e senhoras, me respondam se puderem: estamos retrocedendo na história porque fomos reprovados na escola?

Levamos bomba na lição cidadania!

Negamos entender as linhas que os ancestrais deixaram escritas e outra vez, lombo nu para o chicote bater!

Agora delimitemos a área temática aos prefeitos alagoanos e olhemos a política de contratações, que sutilmente foi sendo infiltrada sob as barbas do Ministério Público bem antes de Temer efetivar o golpe e legalizar a terceirização. Nos municípios alagoanos, por unanimidade, a quantidade de servidores contratados é extensa.

Delimito outra vez a discussão, e foco na educação.

Quem orienta essa unanimidade na contratação de professores? Pois essa política tem caráter de assessoria unificada, como um centro de (des)inteligência que leva as mãos gestoras à mesma movimentação de pagamento precário aos mestres de seus infantes e juventude.

Contratos que iniciam em março e findam em novembro, segundo relatos ouvidos por esta blogueira, deixam os contratados sem salário de dezembro e décimo terceiro. Quem denuncia? Ninguém! Quem quer perder o único emprego que possui?

Agora o x da questão: para onde vai a sobra?

A mesma demanda é utilizada como manutenção do antigo “voto de cabresto” em estrutura modernizada. Quem fiscaliza esse descalabro?

Existem outras coisas ditas, que não podem ser provadas, por isso mesmo repasso como comentários locais, afirmando que existem políticas de maquiagem no rendimento escolar dos alunos com vistas a um bom resultado do IDEB – embora seja fictício – a mostrar que estas escolas estão dando certo, apesar das irregularidades nas relações com os professores contratados.

Um descalabro atrás do outro faz dos municípios alagoanos os reprodutores de um passado inglório que explora mão-de-obra e precariza resultados, mantendo nosso povo em passiva escravidão, sob o silêncio das instituições.

Segue o degredo.

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