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Pressionado, Bolsonaro muda versão sobre vídeo e sugere fraude por jornalista

Em live nas suas redes sociais nesta quinta-feira (27), Jair Bolsonaro recuou da própria versão que espalhou pelo twitter, sobre o vídeo que convoca a população a protestar contra o Congresso.

Apoiadores de Bolsonaro defendem o fechamento tanto do Congresso como do STF.

A jornalista Vera Magalhães foi a primeira a revelar que Bolsonaro usava o celular pessoal para espalhar o vídeo. Ela conseguiu print das conversas, no WhatsApp. Mais aqui.

Celso de Mello, ministro mais antigo do STF, reagiu (veja aqui) e disse que Bolsonaro poderia incorrer em crime de responsabilidade. A OAB falou que Bolsonaro abriu caminho para o impeachment (aqui) e, horas depois, o presidente admitiu que espalhou o vídeo (aqui) e orientou ministros a não aparecerem nos protestos. (aqui)

Nesta quinta, como mostra o UOL, Bolsonaro deu outra versão: ao atacar, com baixaria, a jornalista Vera Magalhães, sugeriu que ela fraudou o material.

“É um vídeo que eu peço comparecimento do pessoal no dia 15 de março de 2015 que, coincidentemente, também cai no domingo. Então, em cima disso, você fez uma matéria que eu estaria disparando WhatsApp pedindo na manifestação, no dia 15 de março, agora”, disse Bolsonaro.

Diferentemente do que diz o presidente, Vera Magalhães divulgou, sim, o vídeo de quase 1min29seg em seu perfil nas redes sociais. Nas imagens, Bolsonaro aparece já com a faixa presidencial e ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ainda durante transmissão, Bolsonaro usa termos como “eu não sou da sua laia” e “toma vergonha na cara” para se dirigir a jornalista.

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