São Miguel dos Campos merece nosso olhar neste exato instante! É um município alagoano que pontua uma das primeiras ações do novo prefeito como racista!
Parte de sua população se reflete nesta fala: “Inaceitável. Intolerância religiosa, racismo e destruição de patrimônio histórico e cultural da cidade”.
Ao que se deve?
Se deve exatamente à retirada de um monumento que homenageia uma expressão da cultura local, a brincante da dança de roda Taieira do meio da rua para alocar em um espaço fechado da Secretaria de Cultura.
De acordo com as informações o monumento foi colocado em julho de 2020, mas o incômodo de parte da população se deve à sua vinculação com a cultura negra.
Procurando conhecer mais sobre as motivações da gestão para retirar das ruas a bela imagem de mulher negra, o blog encontrou um trabalho de mídia que revela muito sobre o fato. Entre neste link para conhecer também e perceba o quanto o racismo pode ser afrontoso!
Veja aqui as informações sobre a retirada do patrimônio cultural, noticiada por um veículo de mídia que não esconde seu apoio ao ato.
A dança cortejo é comum em Alagoas e Sergipe, mas os 65% de evangélicos do município revelaram intolerância religiosa e racismo.
Alagoas não é para amadores! O Brasil bolsonarista muito menos!
Repúdio a este gesto de racismo e intolerância religiosa!
Nossa cultura negra é também nossa força de sobrevivência, nossa identidade, nossa alegria ancestral expressa nas danças e cantos!
Uma gestão municipal racista e intolerante à diversidade cultural e religiosa é no mínimo uma aberração.
Todas as cidades são do povo, de suas pluri-referências, memórias e diversificação de histórias populares. Disso é feito o Brasil, o Nordeste, Alagoas e São Miguel dos Campos.