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Por que eu vou para a Marcha das Vadias?

Porque sou adepta do contravalor moralista, pois conheço e avalio a utilidade de todas as formas de moralismo, ao poder opressor.

Quando a análise seguida de julgamento tem como base o padrão instituido sobre as bases da moral e dos eleitos bons costumes, uma infinidade de elementos importantes sobram para os lados e são descartados, prevalecendo o centro.

O poder instituído, seja religioso ou político, tem sabido utilizar-se desse instrumento de coerção para entortar as situações a seu favor, por cima de qualquer justiça ou legitimidade.

O efeito tem importado mais. O domínio pela separação subjetiva dos indivíduos em castas, movimenta o lado sutil das relações. Aguçando tendências arrogantes e opressoras, desqualificando as originais expressões da vida humana e suas complexidades, incapazes de serem todas postas em um baú de formalidades.

Por essa razão, acima de tudo, estarei marchando pela libertação do senso moral das amarras tradicionais. Pela ampliação da compreensão dos fenômenos sociais e culturais da dominação. Pelo empoderamento político do pensamento original, na defesa dos dieritos inalienáveis de todas as pessoas, à vida, ao amor e à liberdade.

Sem medo de condenações, já defini de qual lado estou.

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