Os depoimentos dos vereadores de Maceió, denunciando a farra em que se transformou as eleições para conselheiro tutelar na capital, renderiam, no mínimo, a anulação do pleito.
Em Dois Riachos, a Defensoria Pública solicitou isso: a anulação da votação por causa da dificuldade dos eleitores na hora do voto.
Se a Justiça acatar a ação civil pública, haverá dois pesos e duas medidas entre as instituições: por que anular na pequena cidade e desconsiderar fatos apresentados pelos vereadores da capital?
Compra de votos, locais superlotados, voto no papel fraudado e urnas “furadas”. É o mínimo daquilo que foi dito, publicamente e esta semana, pelos edis.
Ou os vereadores não merecem crédito?