Conheci Lígia Ferreira nos primeiros momentos como graduanda na Universidade Federal de Alagoas, na década de 90. Além das alegres sopas com torradas e suco, tomadas no Restaurante Universitário, também curtimos diversos momentos culturais, políticos, acadêmicos e até pequenos ócios entre uma aula e outra.
O tempo e as escolhas nos fizeram mulheres alagoanas participantes do contexto, e Lígia se tornou Doutora, Professora e Militante, assumindo a dianteira das lutas étnico-raciais na universidade.
Em tempos de ataques fascistas, a amiga postou em sua rede social:
Me utilizo da postagem pública para reforçar carinho e solidariedade à amiga, mas também para afirmar que este não é o país que nós merecemos.
A liberdade não pode ser roubada em nome de propostas desumanizantes, incivilizadas.
Por mim, por você, por todas nós: #fascismo não!
3 respostas
Professora com um pensamento tão absurdo da região Sul é lamentável.
Saiba que o Rio Grande do Sul tem os maiores terreiros de religião africana e os negros, mulheres, nordestinos e qualquer etinias são bem tratados pela nossa sociedade riograndense, sejam de onde forem.
Você deveria ler e se atualizar mais sobre a cultura sulista e não ficar amarrada no passado e se fazendo de possível vítima de uma coisa não corresponde com a verdade.
Pregue a paz e igualdade e não fomente o preconceito, seja ativista de verdade.
Eu conheço pessoalmente a professora Lígia Ferreira, tenho muito carinho e respeito por ela. Entendo que você se sinta na defensiva em relação ao seu estado. Mas isso não te dá o direito de de faltar ao respeito com o próximo, menos ainda alguem como Lígia. Eu não sou negra, tenho um amigo do RS que já me convidou várias vezes pra morar lá, pra visitar. Sabe a primeira coisa que disse a ele? Que tenho medo. Medo por ser nordestina, ainda que uma nordestina branca. Vivemos momentos perigosos, sim. Existem fascistas e neonazistas em todo lugar, não apenas no SUL. Ao invés de reclamar sobre os medos (reais) dos outros, você não combate o preconceito? Se no mundo em que vivemos, você não sente medo… não julgue a experiência dos outros.
É assim que esse asno travestido de ser humano pretende combater o preconceito? Se vitimizando? Hestereotipando a região sul como berço do Neo nazismo?, Que coisa ridícula, quanta desonestidade intelectual, eu moro aqui em Alagoas, frequento a unica sinagoga do Estado e um dia decidi expor o número da mesma no google para os judeus das demais regiões que quizessem nos visitar, e eu nem te conto a quantidade de conteúdo Nazista e antissemita que recebemos no whatsapp de, PASME!!!, Neo nazistas Nordestinos!!! Kkkk, querida, gente imbacil existe em todo canto, não é se fazendo de vítima que você combaterá esse mal, muito menos fomentando o preconceito e segregação entre regiões, povos, e etnias. Uma pena esse comportamento deplorável vindo de uma professora universitária.
Melhore, você está precisando.