PF indicia usineiro por trabalho escravo

Em menos de um ano, são três usineiros que respondem pela mesma acusação

O usineiro Nivaldo Jatobá foi indiciado, nesta quarta-feira, pela Polícia Federal, pela prática de trabalho escravo e redução dos direitos trabalhistas.

A prática de trabalho escravo foi encontrada na Fazenda Gunga, próximo à Praia do Gunga, na cidade de Roteiro.

Cerca de 50 trabalhadores estavam nessa situação, na colheita do côco, identificada pela Fiscalização do Ministério do Trabalho, em maio de 2011.

O inquérito tem dois volumes, com cerca de quinhentas páginas.
Foram ouvidos os auditores fiscais do Ministério do Trabalho, que confirmaram a situação.
Foram indiciados Nivaldo Jatobá, proprietário da fazenda, e o responsável pela colheita do coco, José Pedro Ferreira, indicado como o aliciador dos trabalhadores.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público Federal para eventual apresentação da denúncia.

Em menos de um ano, são três usineiros que respondem pela mesma acusação: a Usina Santa Clotilde e o deputado federal João Lyra (PSD) também respondem por trabalho escravo. JL corre risco de prisão, em ação penal.

Jatobá é investigado pelo Ministério Público Federal. Isso porque verba do Fundeb- o fundo federal na área da educação- estaria comprando peças na Alagoas Diesel, de propriedade do usineiro. As compras eram feitas pela então prefeita Roseana Santos, de São Miguel dos Campos, esposa de Jatobá.

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