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Pastor Wellington (PT) tem apoio de Henrique Vieira (PSOL)

O tempo das pré-candidaturas já movimenta a sociedade brasileira, em todos os lugares nomes e rostos se mostram como perspectivas para  o executivo e legislativo municipais. Na capital de Alagoas, também podemos sentir o balanço dessa hora, em sua diversa apresentação.

O lançamento da pré-candidatura do Pastor Wellington (PT), famoso pelo trabalho pastoral inclusivo na Igreja Batista do Pinheiro, recebeu um apoio nacional de peso,  com a vinda do deputado federal pelo Rio de Janeiro, Pastor Henrique Vieira, do PSOL.

Vieira se tornou referência na perspectiva progressista do evangelismo, e suas falas amplificam análises sobre os malefícios do fundamentalismo religioso como projeto de poder: “Se apresenta de forma violenta contra minorias. Risco para a democracia”.

Pastor Wellington também recebeu o apoio do Movimento Sem Terra (MST) na voz da líder nacional Débora Nunes, que após fazer análise relacionando a expulsão do trabalhador rural do campo com as ocupações marcadas pelas vulnerabilidades sociais e econômicas na cidade,  declarou que o “MST assume Wellington como seu pré-candidato em Maceió”.

A fala do deputado Henrique Vieira trouxe importantes elementos para a reflexão da sociedade, a partir das conjunturas globais de avanço do conservadorismo, justamente por estar marcado com ufanismo religioso.

“Conjuntura grave no mundo” acentuada sobre “injustiças históricas” tendo como “um dos elementos o fundamentalismo religioso, petrificando corações em nome de Deus”, pede uma “mobilização do afeto, uma prática de fé como testemunho de serviço e amor”.

Embora reiteremos que o espaço político partidário deve ser visto, mantido e defendido como território de laicidade, nas palavras do Pastor Henrique Vieira esta perspectiva de compreensão e vivência que mistura fé e política não tem como objetivo a expansão institucional da igreja, “não é para fazer a igreja crescer, é fazer o povo viver”.

Assim ele considera a participação do Pastor Wellington como uma “vitória política e pedagógica, acumulando e organizando lutas”, entre as quais citou a história da Braskem e o envolvimento do Pastor contra este que é considerado um dos maiores crimes ambientais do mundo, levando parte de Maceió a afundar.

Com as características de acolhimento às lutas das minorias, e contraponto importante ao conservadorismo que justifica o fundamentalismo religioso no campo evangélico, a pré-candidatura do Pastor Wellington despontou como forte opção para os eleitores que acreditam na “radicalização do amor”.

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