Partidos formam maioria para rejeitar voto impresso

O retorno do voto impresso está descartado em 2022, segundo entendimento formado por 11 partidos, que representam 326 deputados- a maioria da Câmara, portanto.

O PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira, também disse não. PSL, PL, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, DEM, Solidariedade, Avante e Cidadania integram a lista. Eles discutiram o assunto neste final de semana, enquanto apoiadores de Jair Bolsonaro foram às ruas para insistir na volta da contagem de votos manual.

Levando em conta as mudanças no jogo eleitoral para o próximo ano- com o enterro da contagem de votos à moda antiga- a Câmara ainda tem assuntos a discutir.

Ainda será decidido o “distritão” (ganha as eleições para o legislativo os mais votados. Pelo modelo atual, os votos que sobram na contagem “puxam” candidatos menos votados); flexibilizar ou não a cláusula de barreira (que impede ou restringe o funcionamento de uma legenda que não alcançar 2% dos votos válidos em 2022 ou eleger 11 deputados em 1/3 dos estados); retorno do financiamento empresarial par as campanhas (hoje o dinheiro do financiamento é público. Em 2018, foram R$ 3,8 bilhões da União para custear as campanhas).

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