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Para sobreviver a um genocida virulento

Ouvi o pronunciamento daquele que assume a cadeira de presidente do Brasil nesta hora turva. Ouvi sua voz inadequada falar despautério, convocando as pessoas à normalidade da vida (econômica) no olho do furacão de uma guerra biológica ou crise sanitária.

Ouvi o pouco caso com o qual se referiu às vidas dos brasileiros com mais 60 anos (muitos nesta faixa etária saíram de suas casas naquela fatídica eleição para votar nele) .

Mas nada foi mais aterrorizante do que ouvi-lo falar em abrir escolas!

Imaginei o rosto de minha neta, que está longe dos nossos carinhos, em quarentena com os pais. Pensei em sua valiosa vida nas mãos de um condutor de políticas públicas da estirpe de Jair Bolsonaro, e senti enrijecerem os músculos da minha face.

Quantas crianças estarão em risco depois de uma fala assassina como esta de Bolsonaro?

As equipes de saúde do Nordeste, na representação dos secretários, emitiram nota lúcida recomendando a manutenção da quarentena. Menos mal. Menos desesperador. Mais valorização do envolvimento político nesta hora desafiadora!

Sejamos resistentes nesta trincheira comunicacional, mostrando que se houve abalo foi de indignação e crescimento do nosso desprezo por Jair Bolsonaro, o genocida que não vai conseguir nos matar, nem matar nossas crianças.

Hora de mais união de propósitos e fortalecimento mútuo. Estamos em guerra contra um vírus letal e a virulência política do presidente que se elegeu gritando que mataria uns cem mil, mas desde sempre estivemos dispostos a não morrer!

Que nossa indignação vire explosão de textos, vídeos e frases gritando #ForaBolsonaro!

Uma resposta

  1. Excelente iniciativa e texto Ana Cláudia Laurindo. Ou os brasileiros tiram esse indivíduo do poder agora ou nunca. É hora de formarmos um grupo forte para tirá-lo do poder.

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