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Ode à escrita (ainda que imperfeita)

Aprendendo a caminhar na arte mesma do andar, vou juntando pedregulhos de experiências próprias, intensas, transformadoras, pacificadoras de uma alma que cresce na contenção da ansiedade e começa a perceber que saber não significa obrigar ninguém a nada.

Muitas vezes recebo elogios aos meus textos, muito mais vezes ainda me chegam críticas passionais, mas existe uma crítica em especial que chama a atenção e desenrola outros novelos de análises. É a crítica comezinha que foca em pequenos erros de escrita, uso estranho da vírgula (sim, porque em alguns casos utilizamos recursos literários permitidos) e similares.

Vejo o crescimento voraz sobre o erro, e observo o descarte da essência, do conteúdo, da ideia, como revelador do incômodo.

Quando escrevo aqui, por certo não estimo incomodar, contudo, faz parte da construção pegar ângulos fora do encaixe, gerar pequenas ou até mesmo grandes situações de desagrado. Ora, quem nunca incomodou alguém com o uso da fala?

Já imaginou se todos os escritores se preocupassem com isso? Não haveriam escritos!

Mas não posso omitir a alegria das confluências! Eis o prêmio de quem se utiliza da arte literária para esbanjar intenções de vida e liberdade!

Eis o prêmio: escrever ainda e sempre!

SOBRE O AUTOR

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