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O papel dos Renans para retirar favoritismo de JHC no 1o turno da eleição

Desde que foi reeleito deputado federal, JHC (PSB) é candidato a prefeito de Maceió.

Seu favoritismo era inquestionável. A boa visibilidade nas redes sociais era ponto positivo. O outro: não mostrar Jair Bolsonaro em seu guia eleitoral, levando em conta a queda da popularidade presidencial que poderia puxar para baixo sua busca por votos na capital.

Mas, JHC perdeu espaço para a estratégia do governador Renan Filho (MDB) e do senador Renan Calheiros (MDB).

Os dois acataram o lançamento de candidatos da Casa, do PT e do PC do B, na disputa pela Prefeitura, que tiraria de JHC o “teto” de 30% do favoritismo na disputa e daria fôlego político a Alfredo Gaspar de Mendonça.

O ex-prefeito Cícero Almeida é tratado como aliado dos Renans e também contribuiu para retirar de JHC o clima de já ganhou no primeiro turno.

Surpresa foi o crescimento de Davi Davino, apoiado pela Assembleia Legislativa mas principalmente pelo líder do Centrão, Arthur Lira, principal força de oposição a Renan Calheiros em Brasília.

Renan Calheiros é tido como forte apoiador de Rodrigo Maia, que ora é candidato à reeleição à Presidência da Câmara, rivalizando com Arthur Lira também em busca da mesma cadeira, ora tido como eleitor, bastando escolher quem vai sucedê-lo em seu grupo político no comando da principal Casa Legislativa brasileira.

Indo ou não para o segundo turno, Davi Davino construiu capital eleitoral para definir a eleição em Maceió. E ele já mostrou, no debate da TV Mar, que a era Alfredo Gaspar de Mendonça na Secretaria de Segurança Pública será bem explorada no guia eleitoral a partir de amanhã.

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