E chegamos aos 13 anos nesta quinta-feira, 2 de maio. Um tempo e tanto. Tantos desafios, tantas pautas extraordinárias, tantos leitores amados, amigos, inimigos também. Somos gratos.
Nesta primeira década, assistimos sites ou jornais impressos nascerem e morrerem quase instantaneamente. Vemos a crise tomar conta das redações locais. Era bem menor naquele 2 de janeiro de 2011. Ainda havia os restos da idade de ouro da competição por histórias, exclusividade.
Um brilho que, aos poucos, descascou-se, tornou-se opaco. Assistimos a estas transformações. E buscamos os brilhos das pautas contagiantes, impactantes. Nossa marca na história do jornalismo local permanece duradoura.
No começo éramos o “site do Odilon” ou o “blog do Odilon”. Hoje somos Repórter Nordeste. Viramos instituição. Por quanto tempo? Nesta era de conceitos líquidos, qualquer resposta pode acabar em erro. Não acreditávamos que chegaríamos até aqui. E cá estamos.
Porque escrevemos aos cidadãos-leitores. Estes nos importam a cada texto. Erramos, acertamos. Nossos arquivos, porém, têm um pedaço da história digno de responsabilidade e crédito. E a análise da atualidade, todos os dias, segue o rastro da informação, um testemunho deste tempo.
Sim, o Repórter Nordeste existe. E depõe a favor da história.
