Novo presidente do Equador se compromete com unidade e igualdade

O novo governante do Equador, Lenín Moreno, se comprometeu nesta quarta-feira (24), em seu primeiro discurso como presidente, com a unidade da nação dentro do respeito à diversidade e com a luta contra a desigualdade. A informação é da agência Efe.

“Todos somos feitos do mesmo Equador e compartilhamos o oxigênio com nossos irmãos. Somos um e somos todos, somos diversos, vimos de uma mesma história”, disse Moreno em seu primeiro discurso na Assembleia Nacional. Antes do discurso, ele recebeu a faixa presidencial das mãos do ex-presidente Rafael Correa e jurou seu cargo perante o presidente do Legislativo, José Serrano.

Moreno disse que seu governo se centrará na “eliminação da pobreza extrema, nas transferências monetárias para as populações vulneráveis, na ampliação dos esquemas de proteção social, na construção de moradia, no aumento da produção e na abertura de vagas de emprego”.

No âmbito econômico, ele assegurou que sustentará a dolarização, vigente país desde o ano 2000, e que “não haverá uma moeda paralela” com a introdução do dinheiro eletrônico, como temem setores opositores.

Combate à corrupção

O novo presidente também defendeu uma “maior austeridade no governo” e “maior produtividade” para resolver os problemas econômicos e anunciou uma “batalha frontal contra a corrupção.

Nesse sentido, pediu que as autoridades americanas e brasileiras entregassem todas as listas de possíveis corruptos relacionados com o caso Odebrecht no Equador. Ele disse que impulsionará a criação de uma “frente nacional, pública e privada, para combater a corrupção”, e que esta deverá ter uma projeção internacional.

A proposta prevê estabelecer uma comissão com integrantes da sociedade civil e organismos de controle para compor uma entidade com assistência internacional das Nações Unidas para estruturar e aplicar uma política de combate à corrupção.

O Equador está à espera da publicação das listas de possíveis corruptos no caso da Odebrecht, que em princípio seriam divulgadas no dia 1º de junho.

Da Agência EFE

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