Na Itália, panetone tem que seguir receita original para ter este nome

Salão do Panetone 2018, realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), em São Paulo.

Natal é sinônimo de panetone mesmo né? Mas, como a gente sabe, a maioria das pessoas prefere a iguaria recheada de chocolate, avelã ou trufas… A versão tradicional de frutas cristalizadas parece não agradar mais… Mas, na Itália, onde surgiram as primeiras versões dessa sobremesa tradicional de fim de ano, um bolo não pode ser chamado de panetone se não seguir a receita original. É lei. Há uma portaria ministerial com os requisitos necessários para a iguaria ser batizada como um panetone mesmo. É o que explica Vivi Lavratti, professora de cozinha.

Vivi conta que existem algumas lendas sobre a origem do panetone, mas não se sabe ao certo como foi feita a primeira receita do alimento. O que se tem notícia é que ele surgiu na Itália, lá pelos anos de 1400. Originalmente, era um bolo mais baixo, com uma cruz no meio e, claro, a massa com sabor clássico e recheada de frutas cristalizadas e uva passa. A chef destaca que o preparo do panetone é trabalhoso e lento, demorando até três dias para massa ficar pronta. Vivi explica que a versão orginal é, sem dúvida, a mais saborosa.

De acordo com uma pesquisa da Kantar, de setembro de 2022, as vendas do panetone entre novembro de 2021 e janeiro deste ano  cresceram quase 25% se compradas ao período anterior, o que representa que o tradicional bolo natalino entrou em mais de sete milhões de novos lares.

Fonte: Agência Brasil

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