A Polícia Civil do Estado de Goiás prendeu o pastor evangélico e fundador da igreja A Casa, Davi Vieira Passamani, na noite desta quinta-feira (4/4) em Goiânia (GO), sob acusações de crimes sexuais e assédio por ex-membros de sua igreja desde 2020.
Segundo apurou o Portal Metrópoles, uma mulher denunciou que o pastor ligou para ela por chamada de vídeo e mostrou o pênis, além de se masturbar enquanto narrava uma fantasia erótica.
Um dos casos resultou em condenação com pagamento de indenização de R$ 50 mil , enquanto um terceiro está em fase de investigação.
Davi Vieira Passamani foi afastado da igreja Casa em dezembro e fundou uma nova igreja, A Porta.
Sendo uma figura conhecida nacionalmente e ex-candidato ao Grammy Latino 2023, sua defesa alega que a prisão foi injustificada e que ele ainda não foi condenado por importunação sexual, sugerindo uma conspiração para difamá-lo e prejudicar seu patrimônio.
O caso está sendo avaliado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), enquanto a defesa busca a liberdade do pastor com base em supostas falhas no inquérito da Polícia Civil.
Em um julgamento sobre reparação de danos morais, um desembargador fez declarações controversas, minimizando as acusações de assédio e criticando a perseguição injustificada a homens.
“Eu, particularmente, tenho uma preocupação muito séria com o tal do assédio moral – como gênero sexual, como espécie do gênero – e racismo. Então, esses dois temas viraram modismos. Não é à toa, não é brincadeira que estão sendo usados e explorados com muita frequência”, afirmou Silvânio de Alvarenga, desembargador do TJGO.
O CNJ avalia se a conduta do magistrado afronta a Constituição Federal.
