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Morte, vida e liberdade

Não haverá como apartar esta haste pendente da raiz, não será possível convencer a quem não teme a morte sobre uma vida infeliz!

A raiz da morte é a vida!

O caule que segura sonhos de liberdade é intimamente ligado ao transcendental. Parece aprisionado mas é pertença etérea, sutilmente manifesta na matéria.

Nós espíritos, energias de andanças e semelhanças construtoras!

Resgate amparado na materialidade sequiosa, na investida faminta, sob as vestes do desejo!

Animalidade prazerosa naturalmente composta de pertenças químicas e azares do mundo.

Existir é um mergulho profundo, de olhos abertos em náuseas ou jactâncias íntimas!

Não haverá como apartar o prazer do corpo, a poesia da alma, a liberdade dos traumas causados pela obediência.

É ciência!

Paciência, paciência! Voar é pura transcendência!

Crescer é fruto desta desobediência poética liberta da métrica.

Ser feliz é partilhar rasantes e quedas sem esquecer a pendência florida da haste que nos alimenta!

 

 

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