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Matemática e bailarina, Dandara com as Mulheres que Escrevem

No dia 13 de maio de 2024, o Coletivo Mulheres que Escrevem marcará mais uma página no capítulo cultural alagoano, com vigor, potência e beleza!

Com o tema: As Mulheres estão Escrevendo! Leitoras, escritoras e apreciadores da arte literária estaremos reunidos no auditório da Escola Superior de Advocacia (ESA), na OAB, bairro Jacarecica, em Maceió, a partir das 8:30 h.

Para abrir o evento, a bailarina e matemática Dandara Medeiros abrilhantará o encontro com sua singular presença.

Vamos conhecer um pouco mais sobre essa incrível alagoana?

Uma das características mais sobressalientes de Dandara é sua paixão por Alagoas, expressa por ela mesma em vários momentos de diálogo descontraído. Após fazer o mestrado em Matemática no estado de Minas Gerais, afirma ter reforçado o gosto por estar em casa, na terra quente e azul que nos faz a todos mar, imensidão poética e brisa afetuosa.

Em seu mestrado voltado para a matemática pura, Dandara sente o estímulo a seguir pesquisando, e já está pagando disciplinas do doutorado em Matemática, na Universidade Federal de Alagoas.

As exatas em geral, afrontam algumas características próprias do feminino e se tornaram áreas de ocupação masculina, mantendo estigmas. Agora vamos imaginar os passos de uma bailarina no território da matemática! Conseguiu?

Perguntamos algumas coisas para nossa entrevistada ilustre:

Existe uma expectativa de comportamento que cria um estigma para a pessoa da área de exatas. Isso te afeta de alguma maneira?

“Sim. Em geral, sempre se cria uma imagem de que a pessoa de exatas é estranha ou diferente, e que aquilo que é estudado por uma pessoa de exatas é difícil demais ou inacessível. Assim se cria uma certa barreira em termos de transmissão do conhecimento, desde o momento de aula a uma conversa simples, casual”.

A matemática e o balé na mesma vida, e em uma mulher, quebram estereótipos. Como você lida com ambas as coisas?

” A matemática é minha racionalidade. É onde aplico toda minha produtividade, minha inteligência e meu punho. A dança, especificamente o balé como minha técnica base, é onde aplico meu lado subjetivo, minha poesia, meu coração”.

Sendo mestre em matemática, já estudando disciplinas do doutorado com perspectiva de se tornar uma pesquisadora na área, pode te afastar da dança? Como conciliar?

“Em termos de rotina, posso não ter mais tanto tempo para me dedicar assiduamente à dança. Mas sempre que posso, largo os livros, ponho uma música e danço. Mas em geral, pretendo sim conciliar, organizando o tempo, estabelecendo horário e rotina”.

Deixa uma mensagem para meninas e mulheres que gostariam de ser cientistas e bailarinas.

“A mensagem que deixo para meninas e mulheres é que acreditem em seus potenciais. Vocês são capazes, sim! Estudem, trabalhem e lembrem sempre de viver! E da arte”.

Quem puder se permitir essa vivência e conhecer estas mulheres vitais, participe do encontro. A entrada será gratuita.

 

 

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