Mães, mãe

Uns traçados da tua cria

Lucas de Oliveira Leite- Estudante de jornalismo

Esperando em média 9 meses para ver a sua “cria”.

Criando como ninguém.

Educando, amando, cuidando, brigando … brincando!

Uma terapia em um ventre, uma mão sobre a barriga, uma vida sob a barriga.

Trabalha horas a fio para dar do bom e do melhor, dá o que não tem, tenta dar o que não teve.

Sua imagem e semelhança espelhadas em outros olhos, olhos negros, castanhos, claros.

Pele branca, escura, amarela. Mudando o nome e endereço, parecem estudar e ensinar em uma mesma escola. ]

Seu amor não tem data e não tem hora, não há gestos para demonstrar.

No mais duro olhar ou no mais caloroso abraço ela está sempre ali.

Demonstrando cuidado.

Cuidado esse que levou uma vida para ser cultivada, que não sabe de onde se vem, pondo-se à frente de qualquer perigo para defender aquele (a) que se quer tão bem.

Noites de sono só para lhe ver chorar, para lhe ver sorrir, para conferir no berço se tudo está bem.

Tudo sempre está bem, afastando todos os problemas se torna o seu porto seguro.

Não sou pai, quem dirá mãe! Mas mãe, nesse dia, e em todos outros dias, lhe agradeço por tudo.

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