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Leiam o e-mail que recebi

REPASSEM  PARA OS COLEGAS !

“Nosso Ministro da Educação quer ampliar de 200 para 220 os dias letivos (4 semanas a mais) na Educação Básica. Sr. Ministro da Educação, nós, professores, convidamo-lhe a passar apenas uma semana na sala de aula da Educação Básica, tanto na escola pública, quanto na escola particular, fazendo as ações inerentes a esta profissão (planejamento; correções; acompanhamentos; relatórios; atendimento aos pais; mediação em sala; etc…) para que sinta o quanto o trabalho do professor é INTENSO. Na época em que o Ministro foi aluno, as férias eram de 3 meses, havia menos alunos por turma, os professores eram respeitados, as famílias mais estruturadas e com mais tempo para os filhos. Hoje o contexto e a demanda são outros, o que justifica uma carga horária mais HUMANA. Sugiro que o Ministro pense em AÇÕES PÚBLICAS que favoreçam verdadeiramente as crianças (lazer, saúde, alimentação, trabalho e moradia digna para os pais, etc…) porque não se aprende e se torna cidadão apenas pela ação da ESCOLA E DO PROFESSOR. Será trabalhoso demais SR. MINISTRO? Sugiro, ainda, que o MINISTRO pense em como oferecer boas condições de trabalho e remuneração aos professores que estão a cada dia mais sobrecarregados e com péssima qualidade de vida. Ou a intenção é ACABAR com esta profissão?

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ESSA  É PARA REPASSAR!!! PRECISAMOS ESPALHAR A INSATISFAÇÃO!!

 

Recebi essa mensagem em meu e-mail, repassada por um amigo que é professor. Não busquei conferir o teor de veracidade da informação, não tenho outro objetivo senão refletir sobre as perspectivas que aguardam a categoria e as reações imediatas que geram.

Ser professor no Brasil está se tornando cada vez mais dificil. Os baixos salários tem nos obrigado a buscar cada vez mais trabalho para garantir um mínimo de conforto á família, porque o  professor mal pode ususfruir do próprio lar.

Semana passada ouvi um funcionário da Assembleia Legislativa de Alagoas dizer que se fizer mestrado acrescenta dois mil reais no salário, eu fiz e acrescentou cem reais no meu.

Nós professores enfrentamos inúmeras barreiras para poder continuar estudando, e o fazemos muito mais por opção de crescimento do que por carreira, pois não tem compensado. A pós-graduação mais barata que encontrei cobrava cento e cinquenta reais ao mês.

Nós não apenas planejamos, nós desejamos melhorar cada vez mais as nossas aulas pelo aperfeiçoamento e acréscimo de saberes.

Mas os gestores olham para a nossa categoria como aquela que carrega o caos nas costas e deve resignar-se sempre. Exigem aumento de dias e horas letivas como se fosse a saída para compensar tudo o mais que está faltando à sociedade.

Reitero que não fiz checagem de veracidade do conteúdo do e-mail, mas a reação dos professores diante da possibilidade de acréscimo de trabalho é tão justificada que merece essa reflexão aberta: será essa a saída? No formato que os sistemas educacionais se encontram, essa política garante sucesso?

Que existe necessidade de mudanças nenhum de nós duvida, mas será que o ponto estratégico é mesmo esse? Pensemos!

 

 

 

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