O governador Renan Filho tem seu plano para enfrentar o fim do auxílio emergencial mas ainda deve um de incentivo ao emprego e geração de renda no cenário da pandemia. Mas ele discute o assunto.
É diferente do prefeito de Maceió, JHC. A espera é quase exclusiva pelo uso dos recursos do Fecoep, o fundo estadual de combate à pobreza, neste momento incerto da economia, pós-auxilio emergencial.
Que mais? Não há mais.
JHC anunciou a construção de um plano de vacinação; um comitê para discutir o quê fazer sobre os bairros que afundam; criou outro comitê para a redução da passagem de ônibus.
Mas e aqueles que ficarão sem o auxílio emergencial? O ano começa com insegurança para todos eles. O benefício não será prorrogado pelo presidente Bolsonaro. A fome e a miséria baterão na porta do prefeito- como em todas as prefeituras, governos e Palácio do Planalto.
Como lidar com os desalentados, os desempregados? Qual plano para a queda do PIB, com o fim do auxílio?
Existe o Bolsa Família, mas este não entra na conta de soluções do próprio prefeito; o pagamento de R$ 100 às famílias com crianças até 5 anos é solução criada por Renan Filho.
Falta a iniciativa de JHC, aquela que ele pode chamar de sua.
A safra de cana de açúcar ajudou a assinar carteiras de trabalho. Mas a safra acaba em março.
E depois? As pessoas também chegarão a Maceió em busca de sua chance.
O prefeito sabia do desafio e sabia do fim do auxílio emergencial. O que ele ainda não mostrou é o que fará.
Ainda há tempo de agir. Se existir um plano.