O prefeito João Henrique Caldas (PSB) e mais 12 pessoas da administração municipal viajam a Medellín, na Colômbia, para conhecer o modelo que transformou a cidade, antes mais violenta do mundo, em exemplo de combate ao crime e implementação de políticas de inovação.
A viagem durará 5 dias. Serão gastos, apenas em diárias, R$ 69.600. Cada um receberá R$ 5.800.
De acordo com a Prefeitura, a viagem serve para “realizar visita técnica com intuito de conhecer o processo de ressocialização, ambientação e urbanização social nas favelas de Medelin”.
Além de JHC, viajam:
- Claydson Duarte Silva de Moura, do gabinete de gestão integrada contra a Covid-19;
- Antônio Carvalho e Silva Neto, secretário do Gabinete de Governança;
- Maria Gardênia Nascimento Santos, secretária Adjunta de Estratégia e Projetos Prioritários;
- Robert Wagner Ardison dos Santos, assessor especial;
- Thiago Prado, secretário Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social;
- Mirian Monte, da Fundação de Ação Cultural;
- André Costa, superintendente da SMTT;
- Carlos Jorge, da Assistência Social;
- Tácio Rodrigues, adjunto de Planejamento Urbano;
- Elder Maia, da Educação;
- Eduardo Monteiro, adjunto de Desenvolvimento Econômico;
- Patrícia Mourão, Turismo
Entre as experiências implantadas, está um teleférico que liga o metrô passando pelas favelas Andalucía, Popular e Santo Domingo. Modelo semelhante foi implantado no Complexo do Alemão, no Rio.
Há ainda incentivos, como descontos em cinemas, academia de ginástica, bilhetes de metrô a quem recicla lixo, coletado em postos espalhados pela cidade.
Medellín é a segunda maior cidade da Colômbia e tem 2,5 milhões de habitantes. Lá, o narcotraficante Pablo Escobar implantou o cartel que levou o nome da cidade, controlando 80% do mercado mundial de cocaína. O cartel de Medellín chegou a movimentar 30 bilhões de dólares, por ano. Escobar foi morto em 1993, em uma ação policial para capturá-lo.