Jet sky se projetou sobre a menina, diz advogado

De acordo com o advogado, Maurimar Bosco Chiasso, o adolescente de 14 anos estava com um colega da mesma idade na praia, próximo a casa do padrinho onde passava o feriado, quando, "por curiosidade", decidiu ligar o jet ski

Folha

O advogado do adolescente suspeito de dirigir o jet ski que matou uma menina de 3 anos no último sábado (18), em Bertioga (103 km de SP), lamentou o acidente e disse ter sido “uma fatalidade”.

O garoto irá se apresentar com os pais na próxima quinta-feira (23) na delegacia de Bertioga, às 16h, para ser ouvido.

De acordo com o advogado, Maurimar Bosco Chiasso, o adolescente de 14 anos estava com um colega da mesma idade na praia, próximo a casa do padrinho onde passava o feriado, quando, “por curiosidade”, decidiu ligar o jet ski.

“Ao acionar o jet ski ele caiu e o jet ski se projetou, indo embora para praia, pegando a menininha”, disse o advogado.

Questionado sobre o motivo pelo qual o garoto e sua família não prestaram socorro à vítima, Chiasso afirmou que todos ficaram em choque.

“[O menino] voltou pra casa correndo procurando uma orientação. A mãe entrou em choque, tentou localizar o marido, que estava em Mogi da Cruzes, e saíram correndo na tentativa de tomar alguma medida para reparar alguma coisa”, disse.

Ainda de acordo com o advogado, o garoto está recolhido em uma clínica de repouso em Mogi das Cruzes, onde a família mora, acompanhado de uma psicóloga porque está muito abalado.

ACIDENTE

Grazielly Almeida Lames, 3, brincava na areia com a mãe na praia de Guaratuba quando foi atingida na cabeça por um jet ski em alta velocidade, segundo a polícia. Testemunhas relataram que um adolescente dirigia o jet ski.

O socorro teria demorado cerca de 40 minutos. A menina foi levada para o hospital municipal pelo Águia da PM, mas não resistiu.

Ainda de acordo com a polícia, o adolescente que conduzia o jet ski abandonou o veículo e fugiu.

A família da menina mora na cidade de Artur Nogueira (145 km de SP) e passava o Carnaval no litoral.

Na manhã desta segunda, Grazielly foi enterrada no cemitério municipal de Artur Nogueira.

Em nota, a Capitania dos Portos de São Paulo informou que foi aberto um inquérito administrativo para investigar as responsabilidades.

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