Com agências
Tenso o segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves, acusado de manter em cárcere privado por mais de 100 horas e assassinar a jovem Eloá Pimentel- sua ex-namorada- em crime cometido no final de 2008 em um conjunto habitacional da cidade localizada no ABC Paulista. 
Durante a tarde desta terça-feira, houve mais uma forte discussão, entre a juíza Milena Dias e Ana Lúcia Assad, advogada de defesa.
Durante o depoimento da perita Dairse Lopes, Assad ateve-se a um detalhe técnico e pediu para fazer uma nova pergunta, mesmo após ter encerrado sua participação. Milena rejeitou o pedido, e a advogada citou o “principio da verdade real”, recebendo como resposta da juíza que tal preceito não existia ou, ao menos, não era conhecido dela. Ana Lúcia, então, irritou-se e disse que a responsável pelo julgamento “deve voltar a estudar”.
Neste momento, a promotora Daniela Hashimoto interveio, citando um eventual desacato à autoridade, garantindo que não aceitaria tal comportamento e mencionando a possibilidade de indiciar a advogada. Posteriormente, o julgamento foi retomado e, ainda nesta terça-feira, devem ser ouvidos o perito Hélio Rodrigues, o delegado Sérgio Luditza e dois homens do Gate: Adriano Giovanini e Paulo Sérgio Squiavo.
