“Alagoas é terra híbrida. Tem chão seco, barro úmido, mole. Pisado aqui e acolá, se faz arte, queima na fornalha e recupera sentidos. Terra de misturas, como nossa pátria brasileira, que é miscigenada para muito além do DNA, da biologia; mas também na cultura.”
Assim começa o livro que faz um diálogo com Alagoas e suas variáveis sociais, históricas, políticas e culturais.
“A carga de mais de quinhentos anos de exclusão histórica é tão pesada na vida societária das populações indígenas e também nos descendentes dos escravizados africanos no Brasil, que apenas sensibilidade e boa intenção não nos tem bastado para fomentar novas políticas”.
São análises que reafirmam o meu perfil de escritora-pesquisadora, partindo do chão de barro, onde a história mescla as gentes e materializa vidas.
” Pelo excessivo valor que a cultura dominante confere à manutenção do status de elite, suas ações tendem a emperrar os avanços e investimentos na causa comum, impedindo maior proporcionalidade de mobilização social.”
Estes trechos podem mostrar a linha dos nossos escritos.
Que podem ser encontrados na Flijaça, de modo especial na tarde do dia 16 de agosto, no horário específico de 16 a 17:30 h, quando estarei apresentando minhas obras.
Vamos participar?