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Gestão da Saúde estadual na pandemia põe Alexandre Ayres na rota da Assembleia

Alexandre Ayres pode ser um dos raríssimos casos de secretários de Saúde eleitos para a Assembleia Legislativa.

Raros porque saúde é vidraça em todos os governos e nas pesquisas de opinião a ausência ou o pouco caso com ela, a saúde, aparece quase sempre entre as três primeiras reclamações. E historicamente tem sido assim. O subfinanciamento do SUS mais as prioridades políticas são as regras. E as pessoas viram números. Vidas são frias estatísticas.

Mas a pandemia mexeu com essa água parada. O Governo Renan Filho foi obrigado a abrir mais leitos e investir em insumos ou assistiria ao caos testemunhado pelo país no Amazonas. Chegamos perto: nossos hospitais registraram 90% de lotação nas UTIs para Covid-19.

Alexandre Ayres assumiu a saúde estadual antes da pandemia. E em desvantagem: a pasta estava sob investigação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, chegando na filha do então vice-governador Luciano Barbosa.

Era um cenário ruim para quem pensava na vida pública. Alexandre é irmão do prefeito Cacau, de Marechal Deodoro, ambos filhos de Cláudio Costa, médico e ex-vereador de Marechal.

Em vias de entregar a pasta para disputar uma cadeira de deputado estadual, Ayres tem resultados para mostrar. Uma vitrine que não virou vidraça. Isso foi suficiente? Os usuários do SUS também vão decidir.

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