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Fraqueja sem fraquejada

Nossa fraqueza vai se aproximar, e mesmo em dias azuis estaremos sob a cinza destas horas; porque há verdade em nosso amor e cada flor a menos fere.

Mesmo assim não desistiremos!

Sentindo o peso da solidão social em ambientes colonizados pelas ideias pseudo-vencedoras, que estão sempre celebrando o sangue dos vitimados, no sacrifício das manutenções inglórias, nossas lágrimas serão um tipo particular de vitória, da nossa própria humanidade.

Assim resistiremos!

Algumas vezes estaremos introspectos e desiludidos, mas bastará um ombro amigo, um sorriso de improviso, para resgatar a unidade do elo perdido, em nossas próprias emoções. Saberemos que os encontros serão mais do que reuniões, trarão pulsantes corações, para ninarem as nossas fraquezas.

Na estrada da esperança, permaneceremos!

Não estamos obrigados a não duvidar; por hora chegaremos a questionar até onde vale a pena caminhar! E lavaremos as paixões, na larga faixa destas emoções humanas, naturalmente trabalhadas para nos dá suporte, pois a exigência sobre a pessoa forte pode esmagar mais do que a falta de sorte.

Nos compreenderemos!

As manhãs cinzentas também vão passar, e as histórias fecundadas estarão emancipadas, em outros territórios de análises existenciais.

Os sonhos não serão iguais, pois as perdas assim somadas causam outros desejos e afetam inúmeros roteiros; por isso atentemos para as nossas causas e casas. Este lapso de luz ainda não significa escuridão, e enquanto o altruísmo direcionar nossos passos, mesmo enfraquecendo não seremos fraquejados.

E cantaremos a irmandade, na redescoberta da força que renova a subjetividade.

E continuaremos.

SOBRE O AUTOR

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