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Fora das eleições, Rui Palmeira sai de ‘mais disputado’ a ‘banido’ e abre espaço para vice

Prefeito Rui Palmeira vistoria obras na escola Kàtia Pimentel Assunção Foto:Marco Antônio/Secom Maceió

Antes o nome mais desejado da oposição ao governador Renan Filho (MDB), o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), leva, melancolicamente, seu segundo mandato, mas nas inaugurações- de agora em diante- não terá mais os nomes de peso que o acompanhavam nas cerimônias, um deles o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que negocia apoio junto ao governador e ao senador Renan Calheiros (MDB).

Rui já havia perdido a presença do ministro dos Turismo, Marx Beltrão, no corre-corre de inaugurações ou eventos públicos mais badalados. Quintella deve rarear sua presença. E os vereadores de Maceió, candidatos a deputado estadual, também deixarão Rui Palmeira só.

Pelo interior, a presença de Rui praticamente não existia. Afora pequenas passagens em Paripueira ou Barra de Santo Antônio- redutos eleitorais do seu aliado, Abrahão Moura, que comanda a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT)- o prefeito de Maceió, também presidente estadual do PSDB, nem aparecia.

O desprestígio do prefeito faz com que o vice, Marcelo Palmeira (PP), abra mais espaços na agenda no lugar de Rui. Foi assim em 5 de março, quando Marcelo participou de cerimônia para a obra de dragagem do Porto de Maceió.

“O prefeito terá dois anos e meio para aumentar o tamanho do partido, em especial no interior. É quando Rui vai viajar mais, ouvir as lideranças, preparar o seu nome para o futuro”, explica o assessor especial do prefeito, Welisson Miranda.

Enquanto isso, Rui continua o dia a dia da administração. Curtindo a mesma solidão dos ex-políticos, mesmo no comando do maior colégio eleitoral do Estado.

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