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Fim de diálogo com Matriz de Camaragibe, a sexagenária.

Como foi previsto: os fogos estouraram às 5 da manhã e o dia transcorreu com festividades cívicas e políticas, simulacros de inaugurações e tudo permanecerá como dantes!

Não há esperança para Matriz de Camaragibe, que se despendura nos pagamentos mensais que a prefeitura organiza em um calendário de humores, a depender das luas dos gestores.

Pagará em dia, ou não! Respeitará direitos, ou não! Cresce em despotismo o não eleito, que sob as barbas do Ministério Público manda na cidade. Anomalia, que se chama isso Durkheim?

Mas o calendário disse que hoje Matriz de Camaragibe chegou aos 60! Sexagenária. Isso quer dizer o quê para quem repete as desilusões desde que nela nasceu?

Insatisfações despontam, mas as pontas são cortadas com veemência. Há um projeto anômalo em curso, e não é discurso. Poderia dizer sem medo que todo o povo se tornou cúmplice!

O prefeito eleito é silêncio e desconhecimento, até para fingir ser autoridade só o faz quando precisa.

O cotidiano está dominado pelo ex-prefeito, não eleito (impedido pela justiça por improbidade administrativa) e a procura por soluções que não chegam (talvez por hábito os eleitores ainda procuram) vai na direção de quem manda…e quem está mandando? Aquele que não deveria estar.

Fato mesmo, é que o povo sabe e acostumou a saber que elegeu uma farsa.Participa da farsa.

O quadro social, cultural e econômico é desolador.

Será que na próxima eleição renascerá alguma esperança?

 

 

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