Com resultado (frustrante) da CPI do 8 de janeiro, fica cada vez mais distante a punição dos financiadores dos atos golpistas em Alagoas.
Quem bancou a permanência dos invasores do canteiro central da avenida Fernandes Lima? Quem pagou o desfile de tratores, trios elétricos e obrigou funcionários de empresas privadas a desfilarem aos fins de semana, exigindo um golpe de Estado, travestido em falsas ideias de democracia? Quais usineiros levavam um certo deputado federal para espalharem medo entre o funcionários? Quem levou os próprios filhos como escudos humanos, caso a polícia militar determinasse a evacuação, à força, do canteiro central da Fernandes Lima?
Como as instituições de Alagoas seguem uma longa tradição de impunidade, em especial aos amigos de copos de uísque, os peixes mais graúdos estarão a salvo. Muitos deles livres para financiarem campanhas de extremistas de direita ou sem problemas no lançamento dos próprios nomes nas eleições.
As oligarquias seguem a todo vapor.