Pelo que se vê, as instituições estão adotando as medidas necessárias contra o agressor da ex-mulher Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula.
Luís Claudio está proibido de se aproximar da ex-mulher, o caso segue sob apuração, Luis Claudio nega, usando a misoginia como resposta. Mas não disse tudo que precisa explicar. E tem obrigação de explicar.
Natália Schincariol aceitou falar sobre o caso. Denunciou, antes,.para a polícia. E obteve apoio.
Depois falou do assunto em nota oficial. Em seguida, entrevistada pelo UOL. Não escondeu nada, não denunciou nenhuma tentativa de intimidação ou ameaças de Lula nem da Presidência da República e outros.
Lógico que Lula sabia que o filho agrediu a ex-mulher. Poderia – e pode- colocar as mãos nessa história, interferindo nas decisões, retirando a denunciante de circulação.
Não o fez. E se o fizesse, a agredida, que aceitou mostrar o rosto, também falaria sobre isso. Se não falou, é porque não houve.
Imediatamente é acolhida solidariamente. E também pelos bolsonaristas, oportunistas defensores dos direitos humanos.
Lula, real defensor dos direitos humanos, é cobrado a falar publicamente sobre o caso. Terá de fazê-lo porque este governo propaga ser contrário à violência contra a mulher.
Mas o presidente já mostra que todos são responsáveis pelo que fazem, incluindo os filhos.
Alguém imagina o que Bolsonaro, idolatrado por estupradores como Daniel Alves ou Robinho ou alcoviteiro de casos de violência doméstica e odiando direitos humanos, faria no lugar de Lula?
