Ela cresceu entre religiosos, em casa e na escola. Eu a conheci linda e agradável. Hoje, uma jovem esposa grávida, faz postagens eivadas de antipatia, combatendo termos como “feminicídio” e “homofobia” em nome de uma suposta generalidade humana, que, em verdade, é o escopo da negação das lutas feministas e LGBTs.
Sim, ela apoia em nome da fé, as piores propostas para o país no qual seu inocente filho vai nascer e crescer. Ela e seu esposo são religiosos fanáticos, e por essa razão, pessoas seletivas, de pouco pensar e muito repetir frases feitas, desde que venham dos lados da igreja.
O outro analisado é um rapaz, que condena universidades por serem supostos territórios de drogadição.
Este eu nunca vi pessoalmente – e não desejaria – mas posso ver o que escreve na rede social em defesa da ignorância como mecanismo de preservação de uma estranha pureza, pois a mesma boca que defende a assepsia fala palavrões e incita a morte de grupos com os quais não concorda.
O que há em comum entre eles?
Religião!
Para onde o debate estúpido os conduziu?
Para o exército do nazifascismo.
Sim, a responsabilidade dos líderes religiosos neste momento político do Brasil é imensa, pois grande parte está destruindo a beleza da juventude brasileira com doutrinação arcaica, orientando a ignorância como se fosse um pedaço de salvação.
Fica cada vez mais difícil o convívio com uma juventude sem poesia, altruísmo e flexibilidade! Cheia de palavras de fé na boca e punhos fechados para o próximo.
Ávidos para apertar o gatilho em nome de Deus e da família, precisam ser redirecionados à fé amorosa.
Os líderes religiosos fanáticos percebem o que estão fazendo? Serão responsabilizados por isto?
Cristo não precisa de exércitos!